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Foto do escritorZoo II 2019/2

Alitta succinea (Leuckart, 1847)

Atualizado: 8 de set. de 2020

Grupo 2

Apresenta uma cor avermelhada. Cabeça com quatro olhos grandes, antenas pequenas e palpos longos. A faringe apresenta mandíbulas quitinosas e dentes pequenos (paragnatas). Parapódios são bem desenvolvidos com cerdas. Os sexos são separados. Durante a estação reprodutiva, torna-se epitóxico (formas modificadas cheias de gametas chamados heteronereídeos) e os indivíduos nadam juntos estimulados por feromônios, liberando gametas na água onde a fertilização acontece. [2]


Possui cerdas completas, guelras folhosas superiores, a papila se encontra na córnea muscular. [3]


A espécie se alimenta de sedimentos que estão associados a micróbios. [4] Rastreia durante à noite e se alimenta de pequenos invertebrados através da probóscide eversível da mandíbula. A larva é predada por peixes e pássaros que se alimentam sobre a coluna d’água. [2]


Encontrada da zona entre marés na lama e na areia e debaixo de rochas como organismo infaunal (que vive no interior de sedimentos), bem como em comunidades de docas marinhas, escondidas entre mexilhão e camas de ostras como parte da epifauna. Sendo uma espécie eurialina (termo que demonstra que é adaptável à variações de salinidade). Também é encontrada em regiões estuarinas. [2]


É uma espécie cosmopolita (encontrada em quase todo o mundo) em águas tropicais e temperadas. [2] Espírito Santo e Paraná. [5]


Classificação da espécie:

Reino: Animalia Filo: Annelida Classe: Polychaeta Subclasse: Errantia Ordem: Phyllodocida Subordem: Nereidiformia Família: Nereididae Gênero: Alitta Espécie: Alitta succinea (Leuckart, 1847) [1]
 

REFERÊNCIAS:

[1] Leia, G .; Fauchald, K. (Ed.) (2019). Banco de dados World Polychaeta. Alitta succinea (Leuckart, 1847). Acessado por: Registro Mundial de Espécies Marinhas. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 17/09/2019.


[2] HUTCHINS, M; CRAIG F. S.; THONEY, D. A. Grzimek’s Vida Animal Enciclopédia: Protostômios. 2. ed. Farmington Hills: Gale Research Inc, v. 2, n. 2, p. 589, 2003. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 17/09/2019.


[3] VETENSKAPSAKADEMIEN., Kungl. Svenska. Öfversigt af Kongl. Vetenskaps-akademiens forhandlingar. Stockholm: P. A. Norstedt & Söner, v. arg.22, p.182-186, 1865. Science. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 17/09/2019.


[4] LOPEZ, Glenn; TAGHON, Gary; LEVINTON, Jeffrey. Ecology of marine deposit feeders. 1. ed. New York: Springer-Verlag New York, 1989. 322 p. v. 31. ISBN 978-0-387-97001-1. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 17/09/2019.


[5] AMARAL, A.C.Z.; NALLIN, S.A.H.; STEINER, T.M.; FORRONI, T. O. & GOMES, D. F. 2006-2012. Catálogo das espécies de Annelida Poliqueta do Brasil. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 17/09/2019.

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