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Lanice conchilega (Pallas, 1766)

Atualizado: 8 de set de 2020

Grupo 2

A espécie tem 3 pares de brânquias ramificadas nos primeiros segmentos torácicos, mais ou menos do mesmo tamanho e ramificadas. Possui também palpos (tentáculos, cirros tentaculares), com os quais captura partículas que estão ou em suspensão na água, ou presas no franjado dos tubos ou ainda no sedimento. [2] Corpo com até 30 cm de comprimento; amarelo, rosa e marrom cor. Gonocorístico; os gametas ocorrem de abril a outubro no Hemisfério Norte. Larva é plantrotrófica; sobrevive até 60 dias no plâncton, então a distância de dispersão pode ser grande. [3]


Três pares de brânquias ramificadas são encontradas na espécie assim como: lóbulos laterais presentes, tubo ramificado adepto na abertura e dezessete setígeros torácicos. [4]


Vive em areia grossa, fina e limpa, e em lama. Pode ser encontrada como indivíduo solitário ou em populações densas. Constrói tubos a partir de grãos de areia e fragmentos de conchas que tenham uma ponta desgastada projetando-se acima da areia. [3]

Utiliza-se de seus palpos para selecionar partículas alimentares no sedimento ou para as capturar na coluna de água, podendo considerar-se uma espécie detritívora seletiva ou uma espécie filtradora. [2]


Possui ocorrência do Ártico ao Mar Mediterrâneo, no Golfo Arábico e no Oceano Pacífico. [3] E também pode ser encontrada no Brasil como no Paraná, Ubatuba – São Paulo e Bacia de Campos – RJ. [5]


Classificação da espécie:

Reino: Animalia Filo: Annelida Classe: Polychaeta Subclasse: Sedentaria Ordem: Terebellida Subordem: Terebelliformia Família: Terebellidae Gênero: Lanice Espécie: Lanice conchillega (Pallas, 1766) [1]
 

REFERÊNCIAS:


[1] Leia, G.; Fauchald, K. (Ed.) (2020). Banco de dados World Polychaeta. Lanice conchilega (Pallas, 1766). Acessado por: Registro Mundial de Espécies Marinhas. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em: 17/09/2019.


[2] Universidade de Aveiro. Biorede, 2019. Diversidade animal. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em: 17/09/2019.


[3] HUTCHINS, M; CRAIG F. S.; THONEY, D. A. Grzimek’s Vida Animal Enciclopédia: Protostômios. 2. ed. Farmington Hills: Gale Research Inc, v. 2, n. 2, p. 589, 2003. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 17/09/2019.


[4] FAUCHALD, Kristian. The polychaete worms. Definitions and keys to the orders, families and genera. Natural History Museum of Los Angeles County, Science Series, Los Angeles, ano 1977, p. 1-198, 3 fev. 1977. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 17/09/2019.


[5] AMARAL, A.C.Z.; NALLIN, S.A.H.; STEINER, T.M.; FORRONI, T. O. & GOMES, D. F. 2006-2012. Catálogo das espécies de Annelida Poliqueta do Brasil. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 17/09/2019.

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