Grupo 2
Possui um manto muscular, muito estreito, arrastado posteriormente para uma cauda longa e pontiaguda; barbatanas alongadas, sagitadas a lanceoladas, muito acentuadamente apontado posteriormente; margens posteriores côncavas; margens anteriores convexas; comprimento superior a 50% comprimento do manto; cabeça larga, igual ou superior a largura máxima do manto; ranhura para funil com foveola com 7 a 12 dobras indistintas; os bolsos laterais freqüentemente obscurecidas ou ausente; [1] Dentição por ventosa sexualmente dimórfica em todos os braços; três fotóforos viscerais: oval, fotóforo anal e um fotóforo oval ocular na superfície ventral de cada globo ocular. Alguns fotóforos podem ser mais distintos nas fêmeas. [2]
Algumas características sinapomórficas do táxon podem ser encontradas como manto estreito, esticado em cauda longa e pontiaguda; barbatanas longas, sagitadas; sulco do funil liso, com foveola e bolsos laterais (geralmente obscuros); clube tentacular moderadamente expandido, mas sem aparato de fixação de carpo; fotóforos evidentes nos olhos e no intestino das larvas e como faixa fotogênica ao longo das vísceras nos adultos. [5]
É um animal carnívoro. Alimenta-se de espécies epi e meso pelágicas de crustáceos meso e macro planctônicos, nemertinos, quetognatas, moluscos, lulas, e peixes teleósteos. [3]
Por ser uma espécie nerito-oceânica, ocorre ao longo da coluna d’água em profundidades oceânicas e com declives. Há evidências que indicam que O. antillarum é comum em águas intermediárias logo acima do fundo, nunca observado próximo ao fundo. A ocorrência na água média e na superfície a noite sugere que é um animal imigrante de diel modificado que vive acima do fundo durante o dia e se dispersa em profundidades médias à noite. [1]
Pode ser encontrada em águas tropicais e subtropicais do Atlântico oriental e ocidental. [2]
Classificação da espécie:
Reino: Animalia Filo: Mollusca Classe: Cephalopoda Subclasse: Coleoidea Ordem: Oegopsida Família: Ommastrephidae Gênero: Ornithoteuthis Espécie: Ornithoteuthis antillarum Adam, 1957 [4]
REFERÊNCIAS:
[1] JEREB, P.; ROPER, C.F.E. CEPHALOPODS OF THE WORLD: AN ANNOTATED AND ILLUSTRATED CATALOGUE OF CEPHALOPOD SPECIES KNOWN TO DATE. Myopsid and Oegopsid Squids. 4. ed. Rome: FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS, 2010. 649 p. v. 2. ISBN 978-92-5-106720-8. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 15/10/2019.
[2] Vecchione, Michael and Richard E. Young. 2015. Ornithoteuthis antillarumAdam, 1957. Version 26 February 2015 (under construction). Disponível em: <clique aqui para acessar o link> in The Tree of Life Web Project, <http://tolweb.org/>. Acessado em 15/10/2019.
[3] ARKHIPKIN, A. I. et al. Growth, reproduction and feeding of the tropical squid Ornithoteuthis antillarum (Cephalopoda, Ommastrephidae) from the central-east Atlantic. Scientia Marina, v. 62, n. 3, p. 273-288, 1998. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 15/10/2019.
[4] Leia, G.; Fauchald, K. (Ed.) (2019). Banco de dados World Mollusca. Ornithoteuthis antillarum Adam, 1957. Acessado por: Registro Mundial de Espécies Marinhas. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 15/10/2019.
[5] DUNNING, M. C. A review of the systematics, distribution, and biology of the arrow squid genera Ommastrephes Orbigny, 1835, Sthenoteuthis Verrill, 1880, and Ornithoteuthis Okada, 1927 (Cephalopoda: Ommastrephidae). Smithsonian Contributions to Zoology, p. 425-434, 1998. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 15/10/2019.
[6] ANDRADE, Lorena Candice de Araújo. Diversidade de cefalópodes e o seu papel no nicho trófico de seus principais predadores nos Arquipélagos de Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo. 2008. 51 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós Graduação em Bioecologia Aquática, Departamento de Oceanografia e Limnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em 15/10/2019.
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