Grupo 2
Tem uma coloração bege claro com banda espiral branca. Escultura em espiral formada por numerosas micro estrias lotadas que cobrem os interespaços e nervuras axiais que cruzam as estriais axiais formando um padrão reticulado. Lábio externo fino. Sem fissura umbilical. Base alongada, com costelas evanescentes e o mesmo padrão espiral que as espirais da teleoconcha. [1] Algumas características podem ser encontradas como: protoconcha planispiral (caractere sinapomórfico do gênero); [3] lábio externo fino (caractere sinapormófico do gênero). [4]
É uma espécie hermafrodita, ou seja, que possui dois órgãos reprodutivos de ambos os sexos. [5]
A Turbonilla rhachialis é ectoparasita (que se aloja no exterior do hospedeiro) e micro-predadora de invertebrados marinhos. Ela se alimenta dos fluidos corporais de seus hospedeiros através da predação que é feita através da distensão do estilete bucal, o qual perfura o hospedeiro juntamente com a ajuda de uma ventosa muscular, assegurando dessa forma a apreensão durante o ataque. Pode ser encontrada em sedimentos do mediolitoral. Se caracteriza por ser uma espécie marinha. [6]
Teve ocorrência na Prainha, Arraial do Cabo, no Estado do Rio de Janeiro e no litoral sudeste do Brasil. Conhecida apenas em duas localidades no Rio de Janeiro e Estado do Espírito Santo. [1]
Classificação da espécie:
Reino: Animalia Filo: Mollusca Classe: Gastrópoda Subclasse: Heterobranchia Infraclasse: Euthyneura Superordem: Pylopulmonata Família: Pyramidellidae Gênero: Turbonilla Espécie: Turbonilla rachialis Pimenta & Absalão, 2004 [2]
REFERÊNCIAS:
[1] PIMENTA, Alexandre Dias; ABSLAO, R. S. Fifteen new species and ten new records of Turbonilla Risso, 1826 (Gastropoda, Heterobranchia, Pyramidellidae) from Brazil. Bollettino malacologico, v. 39, n. 5/8, p. 113-140, 2004. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em: 14/10/2019.
[2] MolluscaBase (2019). MolluscaBase. Turbonilla rachialis Pimenta & Absalão, 2004. Acessado por: Registro Mundial de Espécies Marinhas. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em: 14/10/2019.
[3] PIMENTA, Alexandre D. Revisão taxonômica das espécies do gênero Turbonilla Risso, 1826 (Gastropoda: Pyramidellidae) reportadas para o litoral brasileiro. Orientador: Dr. Ricardo Silva Absalão. 1999. 158 p. Dissertação (Mestre em Ciências Biológicas - Zoologia) - Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 20/10/1999. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em: 14/10/2019.
[4] MACGILLIVRAY, William. A History of the Molluscous Animals of the Counties of Aberdeen, Kincardine and Banff, to which is Appended an Account of the Cirripedal Animals of the Same District. Londres: Cunninghan and Mortimer, 1843. 377 p. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em: 14/10/2019.
[5] CUMMING, Robyn L. Reproduction and variable larval development of an ectoparasitic snail, Turbonilla sp.(Pyramidellidae, Opisthobranchia), on cultured giant clams. Bulletin of marine science, v. 52, n. 2, p. 760-771, 1993. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em: 14/10/2019.
[6] BARROS, José C. N. de. Sistemática e morfometria multivariada de Pyramidellidae (Gastropoda, Heterobranchia). Orientador: Drª Rosa de Lima Silva Mello. 2003. 284 p. Tese (Doutorado em Oceanografia) - Departamento de Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, 28/03/2003. Disponível em: <clique aqui para acessar o link>. Acessado em: 14/10/2019.
Comments